Notação: soares.02
Data: 18 de setembro de 1995
Título: Segunda carta do Cap Av Diógenes Camargo Soares a Cláudio Tsuyoshi Suenaga (p. 1)
Legenda: Segunda carta do capitão-aviador Diógenes Camargo Soares a Cláudio Tsuyoshi Suenaga (1971), na qual explica a teoria radar, afirma que o único órgão, no Brasil, responsável pela investigação de objetos não identificados é o Núcleo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Nucomdabra) e reitera que o Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Espaço Aéreo (Cindacta II), em Curitiba (PR), não detém informações relativas ao assunto.
Acervo: Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Fotógrafo: Cláudio Tsuyoshi Suenaga (1971)
Procedência: Remessa de Diógenes Camargo Soares
Digitalização: Cláudio Tsuyoshi Suenaga (1971)
Dimensões: 2452 x 3507 pixels
Tamanho: 4 MB
Formato: JPG
Crédito: Revista OVNI Pesquisa
Publicado em: Inédito.
Observações: Lê-se: “Prezado Senhor, gostaria de dizer inicialmente, que o motivo da demora em responder a sua segunda carta, deveu-se ao fato de eu ser da equipe brasileira da Força Aérea de Pentlato Aeronáutico Internacional Militar e, por essa razão ter estado em viagem ao exterior pelo período de trinta dias (de 15 Jun. a 15 Jul.) participando do XXXIX International Aeronautical Militar Pentlaton Championchip, que ocorreu na cidade de Florenes na Bélgica, onde nos classificamos em terceiro lugar. Durante esse período, o meu substituto julgou que não deveria responder à sua carta, por entender que se tratava de assunto já gerenciado por mim. Também preciso dizer, que sou um Oficial do Ministério de Aeronáutica, que reconhece ser um funcionário da Administração Direta da União, pago pelos impostos dos contribuintes, dos quais me incluo, e conheço bem as obrigações inerentes a minha função, não tendo portanto, nenhuma razão plausível para esconder quaisquer informações, até porque, não há o que esconder onde trabalho. O fato de estar dedicando muito do meu tempo em lhe redigir esta carta comprova a minha consciência e o meu zelo quanto a minha função. Obviamente, o Sr. entendeu mal as palavras que lhe enviei comentando sobre os problemas técnicos com relação a detecção radar e suas implicações no tocante a identificação de objetos não identificados, por esse aspecto, peço-lhe desculpas. Nem sempre é fácil saber-se com quem estamos lidando ao tratarmos por carta e, meu intuito foi o de demonstrar as dificuldades no que tange a fatos dessa natureza, de uma maneira simples e compreensível. Espero sinceramente, através dessa segunda comunicação, esclarecer melhor os pontos que tentei relatar na primeira carta. Provavelmente o Sr. nunca esteve num Centro de Controle de Área de um CINDACTA. O problema é que os radares (as antenas) estão nos Sítios, espalhados estrategicamente pelos pontos geográficos de melhor cobertura das áreas a serem vigiadas, e”
Referência bibliográfica: SUENAGA, Cláudio Tsuyoshi. “Os 25 anos da onda de óvnis que sacudiu Assis”, Revista ALPHA. São Paulo: 4º ano, nº 13, 2021, p. 8-24.
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