Notação: correspondenciaocruzeiro.10
Data: 16 de janeiro de 1955
Título: Carta de Dante Duarte para João Martins
Legenda: Carta de Dante Duarte, de Salvador (BA), para o repórter João Martins.
Acervo: Paulo Henrique Baraky Werner
Procedência: Aquisição de Renato Ribeiro (http://loja.philatelia.com.br)
Digitalização: Paulo Baraky Werner, 28 de julho de 2023
Dimensões: 1876 x 2781 pixels
Tamanho: 4,89 MB
Formato: JPG
Crédito: Revista OVNI Pesquisa
Publicado em:
Observações: Lê-se: “Sr. João Martins, tenho acompanhado com vivo interesse suas reportagens sobre os discos voadores. Acredito que sejam de outros planetas. Naturalmente, não acredito nas histórias daquelas pessoas dos Estados Unidos, embora não possa compreender como possam mentir tanto, sem nenhum proveito aparentemente. Não há motivos para duvidarmos, entretanto, das histórias daquele senhor de Porto Alegre, dos dois caboclos (Cruzeiro de 15/1º), dos aviadores brasileiros e de Netércio de Almeida, de Pedra Azul, a quem conheço pessoalmente. O disco visto aqui, em Salvador, não passou do planeta Vênus, que vem sendo a causa dos chamados histerismos coletivos. Provavelmente, os discos jamais aterrissarão num lugar onde todos possam vê-los, embora esteja sobejamente provada sua existência. Penso que não o farão em virtude de, sendo muito mais adiantados material e moralmente do que nós, não quererem causar qualquer avanço material ou espiritual indevido à Terra, que deve progredir com nossos próprios esforços, consoante às Leis da Evolução (sou espírita). Embora acreditando que eles, os discos, nunca aterrissarão, por exemplo, numa cidade, acho que poderão fazê-lo no campo, onde poderão ser hostilizados por algum. Por que, então, você não fez um apelo em suas reportagens para que fossem bem recebidos? Muita gente ignorante está agora pensando que o Governo dará um prêmio a quem lhe levar um dos tripulantes, vivo ou morto, segundo deduziram da sua reportagem em O Cruzeiro de 15 deste. Eu, se tivesse a felicidade de ver um deles, dar-lhe-ia meu relógio, minha caneta e o que tivesse à mão, como lembranças (que seriam motivo de acurados estudos nos laboratórios de Marte, Vênus ou de outro qualquer). Meu cordial abraço, Dante Duarte. Endereço: Av. do Salvador, 13 (Bonfim ), Salvador (BA)”
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