Notação: correspondenciaocruzeiro.06
Data: 11 de janeiro de 1955
Título: Carta de Skyar para João Martins (p. 2)
Legenda: Segunda página da carta de Skyar, de São Paulo (SP), para o repórter João Martins, da revista O Cruzeiro.
Acervo: Paulo Henrique Baraky Werner
Procedência: Aquisição de Renato Ribeiro (http://loja.philatelia.com.br)
Digitalização: Paulo Henrique Baraky Werner, 3 de agosto de 2023
Dimensões: 2454 x 3462 pixels
Tamanho: 7,61 MB
Formato: JPG
Crédito: Revista OVNI Pesquisa
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Observações: Lê-se: “nossos olhos pareceu estar muito baixa… Isso, lembro-me bem, foi em 1951: daí para cá já lia tudo que dizia respeito à “coisa”, procurando achar igualmente, como o faz o repórter, uma resposta satisfatória… E, espero que essa resposta surja logo antes que se realizem os programas expostos nos Protocolos dos sábios de Sião, que, a contragosto nosso, parecem realizar-se cronométrica e profeticamente, deixando-nos ver na estirpe de David, o signo da Inteligência do Mal, a gerar o ódio nos corações mais inocentes e puros, visando estabelecer pela revolução socialista, um modus agendi sem precedentes através dos anos e no seio das comunidades católicas, para dominar a humanidade e avassalar os homens até o mais vil servilismo, a fim de que se implante o terror e, a fome os torne fracos para admitir um governo universal nos moldes da Liga das Nações… Esta alusão vem à baila por causa da reportagem última, na qual as palavras do reverendo Wilson Valle da Costa, em certa altura, mostraram quatro inimigos do homem, quando, em verdade, — desculpe-me a indiscrição, sr. Padre — o único inimigo do homem é verdadeiramente o ouro, que nos leva ao vicio do jogo, do álcool, do fumo… e dão-nos a posse da mulher, que pelo dinheiro se entrega apaixonadamente, conquanto, em troca, nos leve até a alma… E, é um fato que nos escandaliza todo! Por quê?… porque quando tentados, nós os fortes ficamos sujeitados a tudo fazer a mando do ser mais frágil, que não é peçonhento ou feio domo Satanás; mas, que, parece haver recebido deste o dom de atrair os homens para subjugá-los; porquanto, a humanidade toda erra atraída pela novidade. Tudo que é novo nos põe alheados do que é a verdade, e perdemos até a fortaleza da fé, descremos de tudo, desobedecemos até o que é legal, direito, moral, desleixando-nos dos bons costumes, aceitando a moda que perverte, e de bom grado admitindo uma literatura perniciosa que penetrou fundo nos lares como um “misterioso disco voador” para destruir a base dos bem organizados estados, a família… e descremos até da veracidade da Bíblia, suspeitamos de suas verdades divinas, desacreditamos as autoridades constituídas, bebendo sem limites o fel que nos amarga a boca para proferir maldição àquele que aparecer defendendo o salvador dos homens, pois, nos revolta a simples menção do nome de Jesus… (estas palavras são proferidas porque observo o comportamento dos homens, e experimento, como homem e pai, a mesma coisa. Sou católico, sem ser beato ou professante contumaz, e já há anos que estou afastado do convívio dos religiosos, procurando pela observação, pela análise profunda das coisas, tanto quanto lendo teorias e mais teorias, sempre ávido de encontrar a razão de tudo, o porquê da verdade, onde se esconde a mesma no intrincado labirinto do saber, ao tempo que reparo nas crises econômicas sofridas aqui e além, uma causa que a todos passa despercebida: que parece surgir do nada, que empolga, e toma vulto e feição no trabalho de comunistas, ou quaisquer inimigos da pátria; porém, homens de mais há que se põem a defendê-la, a soldo de um alguém misterioso; e, vão, ipso facto, instilando pelos seus trabalhos literários ou reais, nas mentes dos menos desavisados a irriquietude, a tornar ativada a causa, de cuja reação, os efeitos são notados tardiamente pela massa ignorante… como a imprimir um falso cunho a tudo e esconder a mão que tudo realiza para um fim certo, talvez o mesmo que acima foi exposto: a criação do Estado Universal, sob a égide da vontade do povo judeu… tanto quanto pareceu ao erudito Austregésilo de Athayde (em “o fundo do problema”, que a culpa é dos governos ou do governo, é ou iniciativa de solucionar os problemas de nosso país, ‘estabelecendo uma “proteção à industria, isentando-a de impostos e taxas e indo mais longe, oferecendo-lhe subsídios, perfeitamente justificáveis diante da sua importância para a vida espiritual da comunidade”), ser a proposta exata para incentivar a administração pública a “buscar algum meio satisfatório de resolução da crise”… Também isso consta nos célebres Protocolos, e estes datam de muito tempo para deixaram de ser o que julgo verdadeiro, no tocante à sua veracidade. Será o eminente a-”
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