Notação: almirantado.03
Autoria: Rubens Junqueira Villela (1930)
Data: 1961
Título: Páginas do Diário da Operação Congelada de 1961 com o relato da observação de um óvni sobre a Baía do Almirantado (continuação)
Legenda: Trechos finais do registro da passagem de um óvni sobre a Baía do Almirantado, na Antártida, em 16 de março de 1961, feito pelo meteorologista brasileiro Rubens Junqueira Villela (1930) em diário particular da Operação Congelada.
Acervo: Rodrigo Moura Visoni
Procedência: Cessão de Rubens Junqueira Villela (1930)
Digitalização: Rubens Junqueira Villela (1930), 4 de fevereiro de 2017
Dimensões: 6058 x 4587 pixels
Tamanho: 17,5 MB
Formato: JPG
Observações: Lê-se: “uma bala tracejadora. De repente, dividiu em dois (em tandem), como que explodindo, cada pedaço brilhou mais intensamente (branco azulado e vermelho), lançou raios laterais e inclinados para trás, tomando a forma de uma armação de guarda -chuva semiaberto, lembrando certas ogivas na sua última fase (mal comparando). E rapidamente desapareceu por completo. A trajetória foi de NW para SE, do lado de bombordo, mais ou menos paralela à superfície ou formando leve arco, cerca de 50º acima do horizonte, como que originada sobre ou por trás da montanha, do outro lado da ilha (nisso discordei dos dois marinheiros comigo no momento, na ponte de observação, que julgaram terem partido os sinais da base inglesa). Durou tudo cerca de dez segundos (entre 18:10 e 18:20 local ou 2310 -2320 Z). Cdr Netterberg diz que viu o fenômeno do Flight Deck e confirma os detalhes descritos acima, porém com mais segurança quanto às cores, desenhou o seguinte: [DESENHO] Não acha que era flare (entre outras coisas estas formam arco mais acentuado). Velocidade: não era muito rápido; muito devagar para ser meteoro. Quanto à altura, creio regular com a das montanhas ou talvez ainda mais baixa. Chamei o Dr. Roberts. Um marinheiro dirigiu lâmpada de sinalização à base e transmitiu o chamado, repetindo duas ou três vezes, sem se obter qualquer resposta. Fui informado que o Cap Porter me chamava à ponte. Apresentei -me rapidamente. Contei o que vi, ao mesmo tempo que o capitão mandava responder imediatamente com a pistola de sinalização. ‘É uma regra cardial responder a qualquer sinal luminoso’, disse. Um oficial lançou dois ou três foguetes, sem qualquer resultado (notei que estes caíam a pouca distância após descrever arco acentuado em forma de parábola, cuja luz se distinguia como bola vermelho violeta sem deixar rastro luminoso ao longo da trajetória).”
Crédito: Revista OVNI Pesquisa
Publicado em: VILLELA, Rubens Junqueira. “Uma lancha do Glacier enfrenta os elementos para caçar um ‘fantasma’”, Folha de S. Paulo. São Paulo: 40º ano, nº 11.685, 2ª edição, sexta-feira, 9 jun. 1961, p. 14.
Referência bibliográfica: VILLELA, Rubens Junqueira. “Discos voadores também se manifestam na Antártida”, UFO. Campo Grande: Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores, 30º ano, nº 205, nov. 2013, p.43-47.
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